Neste
sábado (dia 1º), começa em Curitiba o Super8, Campeonato Brasileiro de Rugby.
Os Touros, campeões em 2014 e 2016, receberão o Jacareí, de São Paulo.
Segundo
Carlito, técnico do Curitiba Rugby, o Jacareí tem uma escola de jogo de atletas
habilidosos e rápidos originária do sevens, modalidade que provê aos jogadores
um bom polimento das destrezas. Conta também com a vantagem de ter a maioria dos
seus jogadores formados na academia de alto rendimento de São Jose dos Campos,
que tem um apoio muito grande da CBRu – Confederação Brasileira de Rugby.
Já o
Curitiba, este ano sem jogadores estrangeiros, conta com a evolução técnica natural
dos seus atletas e com uma categoria juvenil forte que vem acrescentando
jogadores para a equipe adulta. “Acredito que estamos conseguindo uma mistura
ótima de jogadores experientes e jogadores mais novos que vem surgindo com
muito talento e vontade, o que soma muito ao coletivo do time. ” Acrescenta
Carlito.
Alguns
jogadores do Curitiba que foram campeões em 2016 vão ficar de fora dos
primeiros jogos do Super8, alguns porque estão lesionados, outros para tomar um
fôlego, mas não devem perder muitos jogos.
Depois desta partida, os Touros jogam fora de casa nos dias 8 e 15, contra Poli e Pasteur, respectivamente. No dia 22 de julho, volta a jogar em casa contra o SPAC.
Serviço:
Super 8 – Campeonato Brasileiro de Rugby XV
Curitiba Rugby x Jacareí
Sábado, 01 de julho, 14h30
Entrada Franca
SEET – Secretaria do Esporte e do Turismo do Paraná
Rua Pastor Manoel Virgínio de Souza, 1020
Bairro Capão da Imbuia, Curitiba
Por
Adriana Pacheco Lopes
Fotos
para divulgação por Susi Baxter-Seitz
Sobre
o Curitiba Rugby:
Fundado
em 1983, o Curitiba Rugby Club é uma entidade sem fins lucrativos que tem por
objetivo a transformação social por meio do esporte.
É o atual
bicampeão brasileiro, tanto no masculino como no feminino. Seus projetos
funcionam por leis de incentivo ao esporte e contam com o apoio do governo em
todas as esferas: municipal, estadual e federal.
Seu
projeto social VOR – Vivendo O Rugby, que atende mais de 600 crianças da
rede pública de ensino, foi premiado pela World Rugby como melhor do mundo em
2014.
Os alunos
do VOR que se destacam no esporte e nos estudos são convidados para integrar as
categorias de base do clube por meio do Projeto RPS - Rugby Para
Sempre.
Para
completar o ciclo de sustentabilidade por meio do esporte, cerca de 15 atletas
recebem bolsas de estudo através de uma parceria com as Faculdades Uniandrade.
Assim o Curitiba Rugby forma não apenas atletas, mas também cidadãos com uma
vida profissional promissora além do esporte.
Seus Projetos são patrocinados por: CCR RodoNorte,
Volvo, Uniandrade, Grupo Arauco, Sanepar e TCP; e apoiados por: Isotron,
Favretto Painéis, Nutrimental, Rumo, Sanrad e We Are Bastards Pub.
Sobre o
Rugby:
De origem britânica, o rugby é um dos esportes
coletivos mais praticados no mundo. É responsável pelo terceiro maior evento
esportivo do planeta, a Copa do Mundo de Rugby, que está atrás apenas da
Copa do Mundo de Futebol e dos jogos olímpicos.
Segundo várias fontes, foi trazido para o Brasil
por Charles Miller em 1894 junto com o futebol. Embora o futebol tenha
encontrado terreno muito mais propício, o rugby tem crescido muito no Brasil:
já são mais de 300 clubes, cerca de 10 mil jogadores.
É praticado em um campo gramado de tamanho
semelhante ao do futebol (100 x 70 metros). Duas características marcantes do
rugby são a bola oval e a trave em forma de H. Diferente do Futebol Americano,
no rugby os jogadores usam apenas o protetor bucal como equipamento de
segurança obrigatório.
MODALIDADES
No Brasil o rugby é praticado nas modalidades XV e
Sevens. O Rugby VX é o mais tradicional, praticado com 15 jogadores de cada
equipe em campo em dois tempos de 40 minutos. Sevens é a modalidade olímpica, praticada
com 7 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 7 minutos.
PRINCÍPIOS
BASICOS
O objetivo
é avançar com a bola para além da linha do gol dos adversários e apoiá-la
contra o solo para marcar o “TRY”, que
vale 5 pontos.
A equipe que faz o try tem direito de chutar para a trave. Caso acerte,
a equipe recebe mais 2 pontos através do que se chama “CONVERSÃO”. No caso de chute concedido por penal, a conversão
vale 3 pontos.
O jogador
que avança com a bola pode ser derrubado pelo adversário através do “TACKLE”, que só pode ser aplicado
abaixo do pescoço.
Quando é
perdida a posse da bola, por saída lateral ou falta leve, sua
retomada pelo adversário pode acontecer por algumas formações
próprias do rugby denominadas “LINE” e “SCRUM”.
Apesar de a equipe ter que
avançar, cada jogador só pode passar a bola para o companheiro que estiver
atrás dele. Essa aparente contradição cria a necessidade de um bom trabalho de
equipe e uma enorme disciplina, uma vez que pouco resultado pode ser obtido por
um atleta individualmente.
Tais
características reforçam os valores do esporte: integridade,
respeito, paixão, solidariedade e disciplina, que são levados do campo para
a vida dos jogadores.
“Um esporte de brutos
praticado por cavalheiros. ”
Nenhum comentário:
Postar um comentário