sexta-feira, 13 de julho de 2018

28 anos do Esporte como Direito da Criança e do Adolescente

Foto Susi Baxter-Seitz
O ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente está de aniversário. Ele foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de julho de 1990, durante o mandato do então presidente Fernando Collor.
São 28 anos do marco legal e regulatório que representa um passo importante do Brasil no intuito de apressar o passo perante a comunidade internacional em prol dos Direitos Humanos e que menciona o esporte como prioridade.
O ECA obriga as esferas política, social e econômica a reorganizarem-se de forma a dar prioridade às crianças e dos adolescentes, já que são “pessoas em desenvolvimento”.

Art. 4º
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

A Realidade

Quase três décadas se passaram e o que vemos, conforme o censo escolar de 2017, é que apenas 28,6% das escolas públicas municipais do Brasil, que são responsáveis por 61,3% das escolas do Ensino Fundamental, possuem quadras, canchas ou qualquer infraestrutura para a prática de esporte.





Felizmente, existem os centros comunitários, as associações de bairros, e os projetos sociais esportivos para ajudarem a preencher esta lacuna.


O Projeto VOR – Vivendo O Rugby

Há 10 anos funciona, em Curitiba, um projeto que opera em parceria com o poder público e que hoje atende quase seiscentas de crianças e adolescentes da capital e da Região Metropolitana em contraturno escolar.
Foto Susi Baxter-Seitz

Tudo começou pelo idealismo de alguns veteranos do Curitiba Rugby Clube, pioneiros deste esporte na Região Sul, em sua maioria estrangeiros na éopoca, que encontraram o apoio de um Hospital Suíço, Clinique des Grangettes, para financiar os primeiros anos do Projeto VOR – Vivendo O Rugby.
O grande salto do projeto em termos de quantidade de beneficiados se deu a partir de 2013, quando foi aprovado pela Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal e passou a receber verbas de grandes empresas brasileiras, doadoras por renúncia fiscal.

Reconhecimento

Com metodologia própria, o projeto foi reconhecido pela confederação internacional em 2014 com o prêmio Spirit Of Rugby.
Em pesquisa realizada junto aos ex-alunos do projeto, 58,3% disseram não ter o que fazer no contraturno escolar antes de participar do projeto. 100% dos 36 entrevistados disseram que o esporte mudou positivamente a sua vida e que recomendariam o projeto para seus amigos e parentes. 80% dos entrevistados continua estudando e 50% está trabalhando.
Mais números do projeto:
63 EX-ALUNOS SE TORNARAM ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO;
4 DOS 10 PROFESSORES DO PROJETO SÃO EX-ALUNOS;
12 MENINOS E 8 MENINAS DO PROJETO JÁ CHEGARAM ÀS SELEÇÕES BRASILEIRAS;
21 MENINOS E 18 MENINAS CHEGARAM ÀS SELEÇÕES PARANAENSES;
15 CHEGARAM À UNIVERSIDADE COMO BOLSISTAS POR MEIO DE PARCERIA COM UMA UNIVERSIDADE – UNIANDRADE.


Por que o Rugby?

Quando se pensa em um projeto social esportivo para o Brasil, muita gente questiona por que o Rugby. Segundo a coordenadora Leca Jentzsch, que também é autora da metodologia VOR, o Rugby é um dos esportes mais democráticos que existe, pois não exclui ninguém, nem por altura ou peso, muito menos por patamar social.
Outro diferencial do Rugby é o espírito de equipe. É um jogo onde ninguém consegue fazer muita coisa sozinho e o estrelismo não faz parte do vocabulário. Além disso, nesse esporte, cair e levantar faz parte do jogo, assim como faz parte da vida.
Vale muito a pena ler alguns depoimentos deixados pelos alunos nos formulários de pesquisa, pois eles comprovam o impacto do projeto a longo prazo e o poder transformador deste esporte do ponto de vista dos beneficiados.
“Embora eu não tenha conseguido continuar no projeto, os bons momentos que tive ali ao lado dos meus amigos foram espetaculares. Conhecer um esporte tão rico de empatia, companheirismo e técnica me rendeu um outro olhar pra vida, onde o esporte tem o papel de fazer a diferença. No VOR aprendi que adversários não são inimigos e que o respeito é a alma de qualquer relação, sendo ela esportiva ou não.”
“O VOR foi o projeto que me apresentou o Rugby, um esporte exemplar em todos os quesitos que procurava, me ensinou a ter união, respeito, paixão, humildade, e solidariedade, e aprendi isso no projeto VOR!”
“Uma família que me faltava na época”
“Foi um tempo muito da hora, eu tinha medo no início, mas depois eu adorei, conheci muitos amigos que tenho até hoje e os professores eram MUUUUIIITO legais, tenho muitas sds.”

A Lei de Incentivo ao Esporte

O Brasil tem muitos projetos sociais esportivos maravilhosos, como o Vivendo O Rugby, que fazem toda a diferença na vida de uma criança ou de um adolescente, que engajam o setor privado em uma causa nobre e que, assim, suprem uma demanda que o poder público sozinho não consegue.
A Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal é responsável pela vida de boa parte desses projetos. Mas, ao contrário do que se pensa, ter um projeto aprovado por esta lei não é garantia nenhuma de conseguir o recurso.
A lei permite que empresas de lucro real destinem 1% - sim, apenas um por cento – do seu imposto devido a projetos como este e, na porta de cada patrocinador existe uma fila de projetos, a concorrência é brutal e poucos conseguem.
A crise econômica agrava muito o acesso aos recursos, pois, com menos lucro, menos e menores doações acontecem.
Apesar dos pesares, é desta lei que projetos como o VOR dependem hoje para atender nossas crianças e adolescentes no que tange este direito ao esporte que cita o Estatuto da Criança e do Adolescente, nosso aniversariante de hoje.
“Oremos” para que a “turma que é contra os direitos humanos” não consiga derrubá-la.

Instituto Legado

Bons ventos trazem notícias de inovação no terceiro setor, referentes ao chamado setor 2,5. Projetos como o VOR – Vivendo O Rugby, estão aprendendo a incorporar negócios sociais nas suas organizações.  
Isso significa desenvolver, por meio de planejamento estratégico e de outras ferramentas de gestão normalmente aplicadas a empresas privadas, negócios paralelos que visam gerar lucro para ser revertido à causa social.  
Mas, fazer organizações sem fins lucrativos pensarem em lucro e terem isso como meta não é nada fácil. Para quebrar este paradigma é que existem organizações como o Instituto Legado, que tem o objetivo de fortalecer e acelerar o impacto de organizações com fins sociais.
Por meio do Projeto Legado 2018, o VOR, após 10 anos dando aulas de Rugby para alunos de Escolas Públicas, passará a atender também escolas particulares. A expectativa de lucro do projeto piloto, que começa em agosto, é de 20%, mas tende a aumentar conforme o número de turmas em cada escola.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Curitiba terá Projeto Social de Rugby em Cadeira de Rodas


Projeto Social de Rugby em Cadeira de Rodas - Quad Rugby 

Foi aprovado pelo Ministério do Esporte um projeto para atender 48 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos de Curitiba e Região Metropolitana para a prática de Rugby em Cadeira de Rodas.
Segundo Ricardo Tanhofer, PhD em Ciência do Esporte pela University of Sidney e coordenador do projeto Quad Touros Kids, o projeto atenderá crianças e adolescentes de ambos os sexos com idades entre 6 e 18 anos que tenham deficiência neuromotora moderada ou severa, congênita ou adquirida, preferencialmente da rede pública de ensino de Curitiba e Região Metropolitana.

Objetivo do Projeto Quad Touros Kids

O projeto visa promover a inclusão e a sociabilização de crianças e adolescentes com deficiência melhorando seus níveis de aptidão física, saúde e qualidade de vida por meio da prática de um esporte extremamente emocionante.
O Rugby em Cadeira de Rodas, também conhecido por Quad Rugby, é um esporte destinado exclusivamente a pessoas que tenham comprometimento neuromotor em membros superiores e inferiores, como lesão medular, sequela de poliomielite, paralisia cerebral, amputações entre outros.

História do Quad Rugby

Teve sua origem no Canadá, na década de 70, mas sua estreia em Paralimpíadas deu-se apenas em Atlanta/1996 como esporte demonstração, e em Sydney/2000 a modalidade oficialmente disputou medalha, sendo os Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia vencedores de ouro, prata e bronze, respectivamente. Atualmente, os cinco melhores times no ranking mundial são Austrália, Canadá, Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha. 
O QuadRugby chegou ao Brasil apenas no ano de 2005, portanto, é um esporte relativamente recente por aqui. Atualmente, 13 equipes disputam o Campeonato Brasileiro. O Estado do Paraná conta com duas equipes: os Gladiadores de Curitiba e o Locomotiva, de Colombo.

Busca de patrocinadores - Lei de Incentivo ao Esporte

O Curitiba Rugby Clube, autor do projeto está trabalhando buscando patrocinadores para mais esta empreitada que deve iniciar em 2018, ampliando assim seu leque de projetos sociais-esportivos. O clube já possui outros três projetos por Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, um deles premiado internacionalmente pela World Rugby (Confederação Internacional de Rugby).
Foto por JOON HO KIM.

Mais informações no link:
https://drive.google.com/file/d/0Bz_szuN84Lx9R0J4clJwOFNVSk0/view?usp=sharing

Contato para Patrocinadores: 
Adriana Lopes / alopes.solar@gmail.com / Fone (41) 99977-3079



Sobre o Curitiba Rugby:

Fundado em 1983, o Curitiba Rugby Club é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo a transformação social por meio do esporte. 
​​
Foi bicampeão brasileiro em 2016, tanto no masculino como no feminino. Seus projetos funcionam por leis de incentivo ao esporte e contam com o apoio do governo em todas as esferas: municipal, estadual e federal.
​ ​
Seu projeto social VOR – Vivendo O Rugby, que atende mais de 600 crianças da rede pública de ensino, foi premiado pela World Rugby como melhor do mundo em 2014.
​ ​
Os alunos do VOR que se destacam no esporte e nos estudos são convidados para integrar as categorias de base do clube por meio do Projeto RPS - Rugby Para Sempre​.​ 

Para completar o ciclo de sustentabilidade por meio do esporte, cerca de 15 atletas recebem bolsas de estudo através de uma parceria com as Faculdades Uniandrade. Assim o Curitiba Rugby forma não apenas atletas, mas também cidadãos com uma vida profissional promissora além do esporte.
Seus Projetos são patrocinados por: CCR RodoNorte, Volvo, Uniandrade, Grupo Arauco, Sanepar e TCP; e apoiados por: Isotron, Favretto Painéis, Nutrimental, Rumo, Sanrad e We Are Bastards Pub.
Sobre o Rugby:​
De origem britânica, o rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo. É responsável pelo terceiro maior evento esportivo do planeta, a ​Copa do ​Mundo de Rugby, que está atrás apenas da ​Copa do ​Mundo de ​Futebol e dos​ jogos ​olímpicos.
Segundo várias fontes, foi trazido para o Brasil por Charles Miller em 1894 junto com o futebol. Embora o futebol tenha encontrado terreno muito mais propício, o rugby tem crescido muito no Brasil: já são mais de 300 clubes, cerca de 10 mil jogadores.
É praticado em um campo gramado de tamanho semelhante ao do futebol (100 x 70 metros). Duas características marcantes do rugby são a bola oval e a trave em forma de H. Diferente do Futebol Americano, no rugby os jogadores usam apenas o protetor bucal como equipamento de segurança obrigatório.
No Brasil o rugby é praticado nas modalidades XV e Sevens. O Rugby VX é o mais tradicional, praticado com 15 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 40 minutos. Sevens é a modalidade olímpica, praticada com 7 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 7 minutos.


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Touros de Curitiba começam a batalha pelo Tricampeonato Brasileiro de Rugby!


















Neste sábado (dia 1º), começa em Curitiba o Super8, Campeonato Brasileiro de Rugby. Os Touros, campeões em 2014 e 2016, receberão o Jacareí, de São Paulo.

Segundo Carlito, técnico do Curitiba Rugby, o Jacareí tem uma escola de jogo de atletas habilidosos e rápidos originária do sevens, modalidade que provê aos jogadores um bom polimento das destrezas. Conta também com a vantagem de ter a maioria dos seus jogadores formados na academia de alto rendimento de São Jose dos Campos, que tem um apoio muito grande da CBRu – Confederação Brasileira de Rugby.

Já o Curitiba, este ano sem jogadores estrangeiros, conta com a evolução técnica natural dos seus atletas e com uma categoria juvenil forte que vem acrescentando jogadores para a equipe adulta. “Acredito que estamos conseguindo uma mistura ótima de jogadores experientes e jogadores mais novos que vem surgindo com muito talento e vontade, o que soma muito ao coletivo do time. ” Acrescenta Carlito.

Alguns jogadores do Curitiba que foram campeões em 2016 vão ficar de fora dos primeiros jogos do Super8, alguns porque estão lesionados, outros para tomar um fôlego, mas não devem perder muitos jogos.

Depois desta partida, os Touros jogam fora de casa nos dias 8 e 15, contra Poli e Pasteur, respectivamente. No dia 22 de julho, volta a jogar em casa contra o SPAC.


Serviço:
Super 8 – Campeonato Brasileiro de Rugby XV
Curitiba Rugby x Jacareí
Sábado, 01 de julho, 14h30                                                                                           
Entrada Franca
SEET – Secretaria do Esporte e do Turismo do Paraná
Rua Pastor Manoel Virgínio de Souza, 1020
Bairro Capão da Imbuia, Curitiba

Por Adriana Pacheco Lopes
Fotos para divulgação por Susi Baxter-Seitz



Sobre o Curitiba Rugby:

Fundado em 1983, o Curitiba Rugby Club é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo a transformação social por meio do esporte. 
​​É o atual bicampeão brasileiro, tanto no masculino como no feminino. Seus projetos funcionam por leis de incentivo ao esporte e contam com o apoio do governo em todas as esferas: municipal, estadual e federal.
​ ​Seu projeto social VOR – Vivendo O Rugby, que atende mais de 600 crianças da rede pública de ensino, foi premiado pela World Rugby como melhor do mundo em 2014.
​ ​Os alunos do VOR que se destacam no esporte e nos estudos são convidados para integrar as categorias de base do clube por meio do Projeto RPS - Rugby Para Sempre​.​ 
 Para completar o ciclo de sustentabilidade por meio do esporte, cerca de 15 atletas recebem bolsas de estudo através de uma parceria com as Faculdades Uniandrade. Assim o Curitiba Rugby forma não apenas atletas, mas também cidadãos com uma vida profissional promissora além do esporte.
Seus Projetos são patrocinados por: CCR RodoNorte, Volvo, Uniandrade, Grupo Arauco, Sanepar e TCP; e apoiados por: Isotron, Favretto Painéis, Nutrimental, Rumo, Sanrad e We Are Bastards Pub.
Sobre o Rugby:​
De origem britânica, o rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo. É responsável pelo terceiro maior evento esportivo do planeta, a ​Copa do ​Mundo de Rugby, que está atrás apenas da ​Copa do ​Mundo de ​Futebol e dos​ jogos ​olímpicos.
Segundo várias fontes, foi trazido para o Brasil por Charles Miller em 1894 junto com o futebol. Embora o futebol tenha encontrado terreno muito mais propício, o rugby tem crescido muito no Brasil: já são mais de 300 clubes, cerca de 10 mil jogadores.
É praticado em um campo gramado de tamanho semelhante ao do futebol (100 x 70 metros). Duas características marcantes do rugby são a bola oval e a trave em forma de H. Diferente do Futebol Americano, no rugby os jogadores usam apenas o protetor bucal como equipamento de segurança obrigatório.
MODALIDADES
No Brasil o rugby é praticado nas modalidades XV e Sevens. O Rugby VX é o mais tradicional, praticado com 15 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 40 minutos. Sevens é a modalidade olímpica, praticada com 7 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 7 minutos.
PRINCÍPIOS BASICOS
O objetivo é avançar com a bola para além da linha do gol dos adversários e apoiá-la contra o solo para marcar o “TRY”, que vale 5 pontos.
A equipe que faz o try tem direito de chutar para a trave. Caso acerte, a equipe recebe mais 2 pontos através do que se chama “CONVERSÃO”. No caso de chute concedido por penal, a conversão vale 3 pontos.
O jogador que avança com a bola pode ser derrubado pelo adversário através do “TACKLE”, que só pode ser aplicado abaixo do pescoço.
Quando é perdida a posse da bola, por saída lateral ou falta leve, sua retomada pelo adversário pode acontecer por algumas formações próprias do rugby denominadas “LINE” e “SCRUM”.
Apesar de a equipe ter que avançar, cada jogador só pode passar a bola para o companheiro que estiver atrás dele. Essa aparente contradição cria a necessidade de um bom trabalho de equipe e uma enorme disciplina, uma vez que pouco resultado pode ser obtido por um atleta individualmente.
Tais características reforçam os valores do esporte: integridade, respeito, paixão, solidariedade e disciplina, que são levados do campo para a vida dos jogadores.

“Um esporte de brutos praticado por cavalheiros. ” 

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Curitiba Rugby é Tricampeão da Liga Sul Feminina de Rugby Sevens!




Na terceira e última etapa da Liga Sul Feminina de Rugby, realizada neste sábado (24), em Curitiba, as Touritas (atletas do Curitiba Rugby) repetiram a proeza da primeira etapa, vencendo todas as partidas sem levar nenhum try (pontuação principal no esporte).

As duas primeiras etapas aconteceram em Porto Alegre e em Florianópolis. Na primeira, em Porto Alegre, as Touritas venceram todas as partidas invictas. Tudo parecia estar garantido, mas, na segunda etapa, perderam para o Desterro, time campeão de Santa Catarina que também é expressivo no ranking nacional.

Curitiba e Desterro chegaram empatados nessa última etapa e tudo podia acontecer. Porém, as Touritas estavam com todo o gás e isso, somado à vantagem de jogar em casa, permitiu vitórias incríveis: 29 x 00 contra o Charrua (RS) e 34 x 00 contra o Desterro (SC).

O Curitiba Rugby Feminino começou a se destacar em 2013, quando o time juvenil venceu as duas etapas (verão e inverno) da Copa Cultura Inglesa. De lá para cá se manteve no topo do ranking nacional, tendo vencido o campeonato brasileiro adulto duas vezes (2015 e 2016)

Segundo Leca Jentzsch, coordenadora do Projeto Social VOR – Vivendo O Rugby, tudo isso é fruto do trabalho iniciado no projeto VOR, que atende mais de 600 crianças de escolas públicas de Curitiba e Região Metropolitana.  Este projeto foi premiado pela confederação internacional do esporte, a World Rugby, em 2014, como melhor projeto social do mundo.


Por Adriana Pacheco Lopes
Fotos por Susi Baxter-Seitz




























Sobre o Curitiba Rugby:

Fundado em 1983, o Curitiba Rugby Club é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo a transformação social por meio do esporte. 
​​É o atual bicampeão brasileiro, tanto no masculino como no feminino. Seus projetos funcionam por leis de incentivo ao esporte e contam com o apoio do governo em todas as esferas: municipal, estadual e federal.
​ ​Seu projeto social VOR – Vivendo O Rugby, que atende mais de 600 crianças da rede pública de ensino, foi premiado pela World Rugby como melhor do mundo em 2014.
​ ​Os alunos do VOR que se destacam no esporte e nos estudos são convidados para integrar as categorias de base do clube por meio do Projeto RPS - Rugby Para Sempre​.​ 
 Para completar o ciclo de sustentabilidade por meio do esporte, cerca de 15 atletas recebem bolsas de estudo através de uma parceria com as Faculdades Uniandrade. Assim o Curitiba Rugby forma não apenas atletas, mas também cidadãos com uma vida profissional promissora além do esporte.
Seus Projetos são patrocinados por: CCR RodoNorte, Volvo, Uniandrade, Grupo Arauco, Sanepar e TCP; e apoiados por: Isotron, Favretto Painéis, Nutrimental, Rumo, Sanrad e We Are Bastards Pub.

Sobre o Rugby:​
De origem britânica, o rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo. É responsável pelo terceiro maior evento esportivo do planeta, a ​Copa do ​Mundo de Rugby, que está atrás apenas da ​Copa do ​Mundo de ​Futebol e dos​ jogos ​olímpicos.
Segundo várias fontes, foi trazido para o Brasil por Charles Miller em 1894 junto com o futebol. Embora o futebol tenha encontrado terreno muito mais propício, o rugby tem crescido muito no Brasil: já são mais de 300 clubes, cerca de 10 mil jogadores.
É praticado em um campo gramado de tamanho semelhante ao do futebol (100 x 70 metros). Duas características marcantes do rugby são a bola oval e a trave em forma de H. Diferente do Futebol Americano, no rugby os jogadores usam apenas o protetor bucal como equipamento de segurança obrigatório.
MODALIDADES
No Brasil o rugby é praticado nas modalidades XV e Sevens. O Rugby VX é o mais tradicional, praticado com 15 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 40 minutos. Sevens é a modalidade olímpica, praticada com 7 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 7 minutos.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
O objetivo é avançar com a bola para além da linha do gol dos adversários e apoiá-la contra o solo para marcar o “TRY”, que vale 5 pontos.
A equipe que faz o try tem direito de chutar para a trave. Caso acerte, a equipe recebe mais 2 pontos através do que se chama “CONVERSÃO”. No caso de chute concedido por penal, a conversão vale 3 pontos.
O jogador que avança com a bola pode ser derrubado pelo adversário através do “TACKLE”, que só pode ser aplicado abaixo do pescoço.
Quando é perdida a posse da bola, por saída lateral ou falta leve, sua retomada pelo adversário pode acontecer por algumas formações próprias do rugby denominadas “LINE” e “SCRUM”.
Apesar de a equipe ter que avançar, cada jogador só pode passar a bola para o companheiro que estiver atrás dele. Essa aparente contradição cria a necessidade de um bom trabalho de equipe e uma enorme disciplina, uma vez que pouco resultado pode ser obtido por um atleta individualmente.
Tais características reforçam os valores do esporte: integridade, respeito, paixão, solidariedade e disciplina, que são levados do campo para a vida dos jogadores.
“Um esporte de brutos praticado por cavalheiros. ”


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Adrenalina na final da Liga Sul de Rugby Feminino em Curitiba neste sábado

Depois de muita emoção nas duas primeiras etapas da Liga Sul, que aconteceram em Porto Alegre e em Florianópolis, as Touritas (atletas do Curitiba Rugby) vão receber os principais times de rugby da Região Sul neste sábado para a terceira e última etapa do campeonato.

Na primeira, em Porto Alegre, as Touritas venceram todas as partidas invictas, isso mesmo, sem levar nenhum try! Tudo parecia estar garantido, mas, na segunda etapa, perderam para o Desterro, time forte, campeão de Santa Catarina.

Agora, Curitiba e Desterro chegam empatados na etapa final e as Touritas, que conquistaram esta taça e o bicampeonato brasileiro no ano passado, vão fazer de tudo para ficar com mais este troféu em casa.

O Curitiba Rugby Feminino começou a ganhar destaque no cenário nacional em 2013, quando o time juvenil venceu as duas etapas (verão e inverno) da Copa Cultura Inglesa. De lá pra cá se manteve no topo do ranking nacional.

A maioria dessas atletas conheceu o rugby bem cedo, por meio do projeto VOR - Vivendo O Rugby, o que impacta diretamente nos seus resultados. 

Este projeto atende cerca de 600 crianças de escolas públicas de Curitiba e Região Metropolitana em contraturno escolar. Os alunos que se destacam são convidados a participar das categorias de base do clube, hoje bicampeão brasileiro tanto no feminino como no masculino. 

Os jogos começam às nove horas e a entrada é franca.


Fotos por Susi Baxter-Seitz

Serviço:
Liga Sul Feminina de Rugby
Etapa Final – Paraná
24/06/2017 – Das 11h às 16h
SEET – Secretaria de Esporte do Estado do Paraná
Rua Pastor Manoel Virgínio de Souza, 1020
Curitiba – Paraná
Entrada Franca

                      


Sobre o Curitiba Rugby:

Fundado em 1983, o Curitiba Rugby Club é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo a transformação social por meio do esporte. 
​​
É o atual bicampeão brasileiro, tanto no masculino como no feminino. Seus projetos funcionam por leis de incentivo ao esporte e contam com o apoio do governo em todas as esferas: municipal, estadual e federal.
​ ​
Seu projeto social VOR – Vivendo O Rugby, que atende mais de 600 crianças da rede pública de ensino, foi premiado pela World Rugby como melhor do mundo em 2014.
​ ​
Os alunos do VOR que se destacam no esporte e nos estudos são convidados para integrar as categorias de base do clube por meio do Projeto RPS - Rugby Para Sempre​.​ 

Para completar o ciclo de sustentabilidade por meio do esporte, cerca de 15 atletas recebem bolsas de estudo através de uma parceria com as Faculdades Uniandrade. Assim o Curitiba Rugby forma não apenas atletas, mas também cidadãos com uma vida profissional promissora além do esporte.

Seus Projetos são patrocinados por: CCR RodoNorte, Volvo, Uniandrade, Grupo Arauco, Sanepar e TCP; e apoiados por: Isotron, Favretto Painéis, Nutrimental, Rumo, Sanrad e We Are Bastards Pub.



                     

Sobre o Rugby:​
De origem britânica, o rugby é um dos esportes coletivos mais praticados no mundo. É responsável pelo terceiro maior evento esportivo do planeta, a ​Copa do ​Mundo de Rugby, que está atrás apenas da ​Copa do ​Mundo de ​Futebol e dos​ jogos ​olímpicos.
Segundo várias fontes, foi trazido para o Brasil por Charles Miller em 1894 junto com o futebol. Embora o futebol tenha encontrado terreno muito mais propício, o rugby tem crescido muito no Brasil: já são mais de 300 clubes, cerca de 10 mil jogadores.
É praticado em um campo gramado de tamanho semelhante ao do futebol (100 x 70 metros). Duas características marcantes do rugby são a bola oval e a trave em forma de H. Diferente do Futebol Americano, no rugby os jogadores usam apenas o protetor bucal como equipamento de segurança obrigatório.
Modalidades
No Brasil o rugby é praticado nas modalidades XV e Sevens. O Rugby VX é o mais tradicional, praticado com 15 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 40 minutos. Sevens é a modalidade olímpica, praticada com 7 jogadores de cada equipe em campo em dois tempos de 7 minutos.
Princípios Básicos
O objetivo é avançar com a bola para além da linha do gol dos adversários e apoiá-la contra o solo para marcar o “TRY”, que vale 5 pontos.
A equipe que faz o try tem direito de chutar para a trave. Caso acerte, a equipe recebe mais 2 pontos através do que se chama “CONVERSÃO”. No caso de chute concedido por penal, a conversão vale 3 pontos.
O jogador que avança com a bola pode ser derrubado pelo adversário através do “TACKLE”, que só pode ser aplicado abaixo do pescoço.
Quando é perdida a posse da bola, por saída lateral ou falta leve, sua retomada pelo adversário pode acontecer por algumas formações próprias do rugby denominadas “LINE” e “SCRUM”.
Apesar de a equipe ter que avançar, cada jogador só pode passar a bola para o companheiro que estiver atrás dele. Essa aparente contradição cria a necessidade de um bom trabalho de equipe e uma enorme disciplina, uma vez que pouco resultado pode ser obtido por um atleta individualmente.
Tais características reforçam os valores do esporte: integridade, respeito, paixão, solidariedade e disciplina, que são levados do campo para a vida dos jogadores.

“Um esporte de brutos praticado por cavalheiros. ”